09/12/2009

MARKETING DIGITAL, a transição do “boca-a-boca” para o “clique-a-clique”

Uma das principais ferramentas na construção de marca tem sido, ao longo de décadas, os testemunhais dos consumidores. Neste período, valia muito a indicação e recomendação feita pelos usuários e consumidores para se construir uma imagem positiva. Ainda vale, é claro. O outro lado da moeda também é verdadeiro: de indicações para o não consumo, até as criações de acrônimos para as marcas, muito se fez para que marcas com qualidades duvidosas, na percepção dos consumidores, assumissem condições jocosas nas transmissões boca-a-boca. Quem não se lembra de casos como das marcas CCE (Comecei Comprando Errado, ou Conserta, Conserta, Estraga) ou da FIAT à época do lançamento do FIAT 147 (Fui Iludido Agora é Tarde, ou o Fábrica Italiana Atrapalhando o Trânsito) e por aí afora?
A situação agora é mais dramática: não bastassem as transmissões boca-a-boca, a tecnologia criou um caminho muito mais rápido e amplo para que isso ocorra: o clique-a-clique, ou seja, transmissão via e-mail e rede sociais. Reclamar aos quatro cantos do mundo nunca foi tão fácil, rápido e barato. E nem sempre, essa comunicação é verdadeira. Porém vale lembrar que, depois que a mensagem “cai na rede”, não basta apenas desmentir, porque o estrago está feito.
Amigos do marketing, está na hora de armar-se contra isso. Não só cuidando do branding da sua empresa nas ações tradicionais, mas monitorando o que o mercado, consumidores, fornecedores e, pasmem, colaboradores e funcionários, postam na web de forma negativa.
Reverter o caminho da deterioração da marca pela contaminação clique-a-clique é possível, mas falar bem de algo ou algum produto e marca hoje em dia passou a ser menos divertido que ver a fogueira arder com críticas e acrônimos desgastantes.
O cuidado deve ser permanente. Vacinem-se.


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Mercado de comunicação brasileiro deve crescer 20% em 2009


O fato é que a "marolinha", anunciada pelo presidente Lula, se mostrou ainda menor do que se espereva. Ao menos no mercado da comunicação, que apresentou sucessivos crescimentos ao longo do período de "crise mais intensa", entre 2008 e 2009. Leia esta notícia veiculada no Adnews recentemente:

"Mesmo com a crise financeira que atingiu algumas empresas no País, embora não com tanto impacto como em outros países, a exemplo dos Estados Unidos, o mercado de comunicação brasileiro cresceu 19,5%, pouco abaixo dos 21% registrados em 2008, com faturamento de mais de R$ 1,2 bilhão. De acordo com o Anuário Brasileiro das Agências de Comunicação, lançado nesta terça-feira (01/12), em São Paulo, o resultado se deve, sobretudo, ao segundo semestre.

O índice segue a curva de crescimento do setor, que registra, em média, 20% ao ano. Ele pôde ser obtido graças à participação de 373 empresas - 165 delas divulgaram seu faturamento. No ano passado, 52 abriram os números.
Mais de 73% das 373 agências do Brasil estão concentradas no Sudeste, principalmente em São Paulo, onde há 66% delas. O Nordeste está em segundo lugar, com quase 9%, seguido do Sul (pouco mais de 7,5%), Centro-Oeste (4%) e Norte (menos de 1,5%). Mais de 53,5% das agências têm até dez colaboradores e apenas 2,2%, mais de cem, sendo que 25,8% têm entre 11 e 20 colaboradores e 18,1%, entre 21 e 100.
A CDN é a maior agência de Comunicação do País. Registrou em 2008 um faturamento de R$ 57,5 milhões. Fecha o ano de 2009 com 300 colaboradores. FSB (R$ 54,3 milhões e 340 colaboradores) aparece em segundo lugar, seguida da In Press Porter Novelli (R$ 34 milhões e 285 colaboradores) e Máquina da Notícia (R$ 28,2 milhões e 200 colaboradores)."

Fonte: Comunique-se e AdNews
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01/12/2009

A importância do conhecimento

Estou escrevendo diretamente da ExpoManagement, o maior fórum de gestão e do mundo.
Muita informação está sendo disponibilizada gratuitamente. E o mais importante disso é que a informação é de qualidade. Diversas palestras nos auditórios paralelos propiciam aos executivos a oportunidade de atualização e networking. Não deixem de conferir: Expo Transaméria. Ainda dá tempo, pois o evento vai até a próxima quarta-feira, 02.
Acessem para mais informações: Expomanagement 2009. Visitem o estande da FIA e participem das plestras.
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25/11/2009

Propaganda Comparativa: No Brasil não?

Vejam o Filme:

A campanha da Kaiser, criada pela Fischer,Fala! gerou polêmica e foi suspensa pela Justiça a pedido da AmBev. O resultado do teste cego, que apresenta a comparação com as marcas Brahma, Skol e Antarctica, de propriedade da AmBev, embora não desmereça a qualidade de nhuma delas, não foi questionado, mas sim o uso indevido das marcas.
No Brasil, de fato, propaganda comparativa não tem boa recepção pelos consumidores, diferentemente do que acontece nos Estados Unidos por exemplo. Na minha opinião, desta vez, há exagero nesta suspensão, pois, como disse, não há nada de agressivo nem difamador na campanha. Uma pena para o mercado publicitário nacional, não acham?
Já que falamos de cerveja, assistam a esse filme, muito interessante e criativo. Se em nada lembra a campanha da Kaiser que, se criativamente não é brilhante, ambos devem ter seus resultados bastante efetivos.
Saúde!

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24/11/2009

Informação: cobrando pelo conteúdo. Pesquisa do Boston Consulting Group


O fato é que, com a proliferação de portais e sites de notícias, bem como a disponibilização de informações e acesso a elas facilitado, o poder mudou de mãos:não está mais com quem tem a informação, mas com que sabe usá-la.
Tanto que as informações "descartáveis" estão a caminho do brejo, literalmente. O que se preza, é a qualidade de informações, chegando no tempo certo.
Por isso, muita gente prefere pagar para ter a informação a simplesmente acessar sites que não têm credibilidade e menos ainda, valor. Vejam o resultado da pesquisa do Boston Consulting Group (lembram da Matriz BCG?)


"Pesquisa do Boston Consulting Groupaponta que os consumidores estão dispostos a gastar "pequenas quantisa" mensais para receber notícias em seus computadores e celulares. o valor apontado varia entre US$3 mensais, nos EUA e Austrália, a US$7 mensais na Itália.
Na Finlândia, 66% dos entrevistados pagariam pelo serviço. Na sequência aparecem Alemanha:63%,Itália: 62%, Noruega: 60%, Espanha 56%, França 54%, Austrália 49%, EUA 48% e reino Unido com 48%.
O estudo feito pela BCG entrevistou 5 mil pessoas, mas não incluiu o Brasil, e identificou que os consumidores estão mais dispostos a pagar por determinados tipos de conteúdos acessíveis por meio de dispositivos de livre escolha. (...) Além disso, os consumidores estão mais dispostos a pagar por notícias online fornecidas por jornais (olha a credibilidade falando alto) do que por outras mídias, como televisão ou portais.
O interessante é que as notícias locais são mais valorizadas, nem clara confirmação da força centrífuga que os interesses individuais exercem sobre os fatos, além de grande interesse em cobertura especializad.

Notícia do Marcello Queiroz no Propaganda&Marketing.
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19/11/2009

Prof. Celso Grisi e Prof. Fabio Oliva em entrevista sobre negociações na OMC

Em passagem pelo Brasil, Vera Helena Thorstensen, Assessora Econômica da Missão do Brasil em Genebra esteve na FIA e ministrou aula magna intitulada " As Negociações na OMC e os Impactos no Mundo dos Negócios". Os professores Celso Grisi e Fábio Lotti estiveram no evento e falaram sobre sua importância.


Esta entrevista e muito mais pode ser acessado em MEDIACENTER FIA
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11/11/2009


Utilizar conceitos como caridade em propaganda definitivamente não é muito comum, principalmente em produtos que não sejam as ONGs e entidfades assistenciais. Apresentar o conceito para promover uma entidade de marketing é ainda mais inusitado e, contando com a genialidade de profissionais envolvidos com a ação, o resultado sempre pode ser, positivamente, um sucesso.
Assista a este exemplo de ação, no vídeo divulgado pela Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing

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10/11/2009

Métricas: medindo o valor do cliente


Muito se tem falado sobre ROI em marketing, métricas das ações e, afinal, por que tão poucos executivos levam em consideração o valor que o cliente tem para a empresa? Um estudo realizado pela Aberdeen Group revela que poucas empresas medem e gerenciam o valor do cliente. A rentabilidade, relacionada com a fidelidade nas operações realizadas pelos clientes, é um dos principais indicadores para se calcular o valor da marca. Da fidelização à lealdade é um passo importante que definirá VCS (vantagem competitiva sustentável). Pois, bem, se esse valor não é medido, pouco poderá ser controlado. Como as estratégias de CRM poderão ser implantadas se este conceito não estiver intrinsecamente arraigado na organização? Como diria o posicionamento da FIAT: "é hora de rever os seus conceitos"!

Leiam o artigo na íntegra:



MEDINDO O VALOR DOS CLIENTES
Por Elizabeth Glagowski, Gerente Editorial
O grande desafio das empresas conscientes é manter fortes os seus relacionamentos com os clientes mais rentáveis, mas a dificuldade está em encontrá-los e identificar suas mudanças de necessidades, com o passar do tempo. De acordo com um novo estudo do Aberdeen Group, poucas empresas medem e gerenciam o valor do cliente corretamente.
Nesse estudo, “'Wallet-Share' War: Measuring Customer Value and Profitability” (em português, “A Guerra do Wallet Share”: Medindo o Valor e a Rentabilidade do Cliente”), o Aberdeen Group avaliou 280 companhias de diversos setores, para entender como desenvolver a rentabilidade do cliente. Apesar de não terem encontrado nenhuma “receita mágica” para controlar o valor do cliente com eficácia, o estudo identifica 4 medidas que, quando analisadas simultaneamente, dão uma visão geral sobre os clientes: taxa de retenção de clientes, rotatividade de clientes, retorno sobre investimentos em marketing e custo da aquisição de clientes.
Melhores práticas
O estudo classificou 20% das empresas analisadas como as “Melhores-da-Classe” (MCs) – companhias que compreendem seus clientes ao máximo e colhem os melhores frutos do relacionamento. Dois terços dessas companhias apresentam uma taxa anual de retenção de clientes maior que 75 por cento, um índice alcançado por apenas um quarto das empresas estudadas. Dois terços das empresas MCs alcançaram uma taxa de retorno sobre os investimentos em marketing igual ou superior a 10 por cento. Apenas um quinto das empresas analisadas conseguiram o mesmo. São as melhores práticas deste grupo, que o Aberdeen espera que as companhias sigam como exemplo, para obter insights sobre os clientes.
O relatório indica que as empresas MCs utilizam ferramentas analíticas e precisas para mensurar e aumentar a rentabilidade do cliente. Mais de 7, entre 10 empresas, implementaram ou planejam implementar soluções para identificar e segmentar os clientes de maior valor. Isso inclui painéis de clientes, análises em tempo real, e modelos estatísticos descritivos e preditivos.
O compartilhamento de dados também é uma boa prática das MCs, visto que 93 por cento já implantaram processos e sistemas que utilizam informações dos clientes para apoiar as vendas e as operações de marketing. Essas empresas criam mensagens personalizadas e programas de marketing baseados no conhecimento sobre o cliente, sendo que 84 por cento fazem um acompanhamento do cliente e priorização das campanhas com base nos canais, custos ou capacidade de envio.
“Você não pode controlar o que você não mede”, diz Andrew Boyd, vice-presidente sênior e diretor de pesquisas sobre CRM, do Aberdeen. “Os bons líderes medem tudo o que podem, e não apenas alguns índices isolados de satisfação do cliente. “As MCs levam em conta todo o ciclo de vida do cliente e agem de acordo com isso.” Noventa e seis por cento mede a retenção do cliente, 79% atenta para o retorno sobre o investimento em marketing, 100% acompanha a taxa de perda e rotatividade de clientes e 82% mede o custo da aquisição de clientes. “Se puder identificar diferentes grupos de clientes e trabalhar conforme suas necessidades, você verá os resultados”, diz Boyd.
Mas ele se preveniu contra o risco de cair no “abismo” que existe entre saber e fazer. Mensuração não é o suficiente. Ações e gestão de clientes baseados nas métricas é que realmente abastecem o desempenho das “Melhores-da-Classe”.
Australia Post
Boyd cita o Australia Post como um exemplo de empresa que alavanca as métricas de valor de cliente. A empresa utiliza critérios financeiros (rendimento) e não financeiros (volume de correspondências, duração do contrato, compra de produtos relacionados) para definir perfis e agrupar os principais clientes. A partir desses insights, a companhia oferece planos de preços flexíveis e envia mensagens personalizadas para os melhores clientes. Os gerentes seniores são responsáveis pela experiência do cliente, enquanto os executivos superiores cuidam da rentabilidade.
Boyd afirma que medir o valor do cliente pode ser desafiador, pois é um problema que envolve várias áreas, mas, geralmente, fica sob a responsabilidade de apenas um departamento. É necessário trabalhar, conjuntamente, processos, capacidades organizacionais, gestão do conhecimento, tecnologia e avaliação de desempenho. “Esse é um esforço que exige cooperação entre vendas, marketing e finanças”, diz Boyd. Deve ser um assunto comum a todos.
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06/11/2009

Marketing envolvente, simples e eficiente.

Recebi do Luis Sérgio, um e-mail que mostra como a criatividade pode estar a seerviço da marca envolvendo as pessoas de forma simples e divertida.
Vale a pena assistir.
A ação, feita em conjunto pela agência de publicidade DDB e pela Volkswagen, foi implantada em um metrô de Estocolmo, na Suécia.
Imagine que você está descendo as escadas do metrô, como faz habitualmente todos os dias,
e começa a ouvir sons de piano, tocados em ritmo que vai de acordo com os seus passos.
Essa foi a proposta da agência de publicidade DDB em uma parceria com a Volkswagen.
As duas empresas se reuniram para criarem um experimento chamado, Fun Theory (algo como "teoria da diversão", em inglês), uma tentativa bem ambiciosa de tentar mudar os hábitos sedentários dos moradores da capital da Suécia, Estocolmo.

Para isso, transformaram as escadas de uma estação de metrô em um piano, o que aumentou surpreendentemente o uso das escadas em 66%. O resultado você confere no vídeo.
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05/11/2009

A aliança do e-mail marketing com novos meios de comunicação

Novidades na comunicação eletrônica ou apenas polêmica?

Artigo da newslwtter da Peppers&Rogers indica os novos rumos da comunicação digital dirigida. Redes sociais, identidade eletrônica, necessidade do e-mail. Tudo pode estar em um processo de redefinição.
A questão é como fazer o melhor uso destas ferramentas para manter-se em contatao com a rede de clientes, rede de amigos e outras comunidades.
O que parece, ao meu ver, é que há muito a se descobrir e, quem estiver mais engajado nestas atividades, poderá se sobressair e adquirir grandes vantagens.

Leia o artigo.

Recentemente, o The Wall Street Journal publicou um artigo chamado "Why Email No Longer Rules”, sugerindo que aos poucos o e-mail está saindo de cena na medida em que os sites de relacionamento como o Facebox e o Twitter tornam-se as ferramentas preferidas da população. Na semana passada essa história pegou fogo num evento de uma provedora de e-mails, a ExactTarget. O consenso durante a apresentação foi de que os relatos sobre o falecimento do e-mail foram um tanto exagerados.
Você precisa ter um endereço de e-mail para criar uma conta em uma rede de relacionamento, isso funciona como um RG on-line, para verificar e identificar as pessoas. O e-mail não está sumindo de cena. Por exemplo, um banco não irá utilizar seu perfil no Twitter ou seu nome de usuário de Blog para verificar sua identificação e se comunicar”, afirma David Daniels, vice-presidente e diretor analista da Forrester.


Porém isso não significa que o e-mail não tenha mudado.


A ampla adoção de redes sociais e serviços de mensagens vem impulsionando a indústria a integrar a comunicação com essas mídias para alcançar os clientes quando e onde eles querem ser achados. Um estudo de 2009, da ExactTarget, sobre as preferências do consumidor revelou que 57% dos 1.500 clientes pesquisados utilizam o e-mail mais freqüentemente para escrever para amigos, já em 2008 essa porcentagem era de 67%. Em segundo lugar, representando 24%, vêm as mensagens de texto, superando os 16% do ano passado. As mensagens em redes sociais ocupam o terceiro posto representando 10%.


Enfim, o que realmente importa é que quase todos os clientes ainda preferem interagir com o mercado via e-mail, reservando as redes sociais para amigos e família. O estudo também revelou que 90% dos entrevistados preferem receber comunicações de marketing via e-mail ou mala-direta. “Existe uma grande diferença entre como queremos nos comunicar com amigos e como queremos que o mercado se comunique conosco.” diz Morgan Stewart, diretor de pesquisa e estratégia da ExactTarget e autor do estudo”.


Mais de 40% dos profissionais de marketing além de considerarem o e-mail o canal de marketing mais eficaz, também acham que a sua eficácia cresceu nos últimos 12 meses. Apenas 6% dos profissionais citaram a rede social como o canal mais eficaz.
Além disso, o e-mail está substituindo as tradicionais malas diretas como o canal “oficial” de comunicação, reforçando a idéia de que seu uso no futuro prevalecerá para fins comerciais. O estudo da ExactTarget também apontou que mais da metade dos entrevistados fizeram compras como resultado direto de uma mensagem que receberam via e-mail.
Diversidade para um futuro promissor
De acordo com Julie Katz, analista da Forrester Research, “As redes sociais e o SMS não vão substituir os esforços de e-mail marketing. Na verdade, serão cada vez mais utilizados conjuntamente”. Stewart da ExactTarget concorda. “O negócio é dar opções aos clientes. O marketing está se tornando uma área de serviços e a comunicação não deve ser conduzida por uma só plataforma. Isso significa que o objetivo é atender de acordo com a necessidade de cada cliente”.
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03/11/2009

INFO: Melhores virais de celebridade da década

SÃO PAULO – A empresa GoViral, distribuidora de conteúdo online, listou os melhores virais de celebridades da década.
Em primeiro lugar ficou a cantora australiana Kylie Minogue em seu vídeo para a marca de lingerie Agent Provocateur. A performance da moça desabotoando seu vestindo rendeu mais de 350 milhões de visitas no Youtube.

Kylie Minogue, a primeira colocada


O segundo colocado é o filme da Nike com o jogador Ronaldinho Gaúcho que alcançou mais de 50 milhões de pageviews. Nele, o jogador acerta a trave quatro vezes sem que a bola encoste novamente no chão.
Em terceiro lugar vem ovideo do presidente americano Barack Obama, com a música Yes We Can cantada por diversas estrelas como Will.I.Am, do Black Eyed Peas, e a atriz e cantora Scarlett Johansson. O viral atingiu mais de 32 milhões de visitantes.
Ronaldinho

A Nike aparece novamente na lista, em quarto lugar, com a estrela dos L.A. Lakers, time de basquete da NBA, Kobe Bryant no video “Nike Car Jump”.Em seguida, aparece a cantora Pink no video da T-Mobile “Life´s for Sharing”.
A sexta posição ficou com a comediante Sarah Silverman, em uma esquete humorística na qual ela canta sobre um caso com o ator Matt Damon. O campeão de golfe Tiger Woods aparece em sétimo, no viral da EA Games, seguido pelo perfume Chanel No 5 com Nicole Kidman (e Rodrigo Santoro), Ozzy Osbourne para a Samsung eEllen Feiss para o Mac da Apple.

By: Paula Rothman, de INFO Online
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29/10/2009

ADNEWS: Prefeitura do Rio em licitação para contratação de agências de propaganda

Prefeitura do Rio entregará R$ 60 milhões para agências publicitárias
29/10/09




A Prefeitura do Rio de Janeiro publicou um novo edital para escolher uma agência que cuidará da conta publicitária da capital carioca. As regras da licitação foram publicadas no Diário Oficial Municipal de hoje.


Segundo a nota oficial, serão escolhidas três agências, que receberão uma verba anual de R$ 60 milhões para trabalhos de comunicação e publicidade. O contrato terá validade de 2 anos e as propostas serão aceitas até 14 de dezembro.


No início deste mês, foi publicado um primeiro edital. Porém, após duas semanas, a administração optou por suspender temporariamente a licitação.


A cidade não conta com os serviços de uma agência de publicidade desde 2005. A última a realizar serviços para a capital fluminense foi a Contemporânea. Desde então, por iniciativa do então prefeito César Maia, a publicidade passou a ser feita por uma house.
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21/10/2009

"Árvores não crescem até o céu." Peter Drucker


Revisitando a Revista Management de jan/fev 2006, reencontro a excepcional entrevista feita pelo grande José Salibi Neto com o Mestre Peter Drucker. Nela podemos confirmar a visão fantástica deste que pode ser considerado um dos maiores pensadores em estratégia e gestão de todos os tempos.
Trechos que selecionei:
Como o sr. vê o processo de planejamento estratégico de uma empresa? Ele é fundamental, emsua opinião?
Acho que o planejamento é hoje mais necessário do que nunca, mas creio que precisa ser um pouco diferente do que se pensa. Devo dizer, no entanto, que não acho que possamos planejar do modo como Michael Porter recomenda. Sou um grande admirador de Michael, mas ele pressupõe que podemos obter mais dados do que é de fato possível.
Quando me sento à mesa para trabalhar com meus clientes, nós conhecemos os dados internos da empresa, mas não temos praticamente nenhum dado externo –ou, na melhor das hipóteses, temos dados externos insuficientes.
Outro ponto importante diz respeito ao verdadeiro propósito do planejamento. Seu propósito não deve ser “dizer o que devemos fazer”, e sim quando “mudar o que estamos fazendo”.
Por essa razão, um plano estratégico não é um mapa; um plano é uma direção. Confrontamos com ela nossos pressupostos e nossos desvios. Dada essa direção, será que esse pressuposto será válido daqui a três meses?

Como o sr. propõe que se faça planejamento, passo a passo?
Eu começo o planejamento olhando para o que está do lado de fora, não do lado de dentro. A maioria dos planos, ao contrário, começa olhando para o que está dentro da empresa, já que pretendem apontar o que fazer. E o que constitui o lado de fora? Os dados demográficos e populacionais, os mercados, a tecnologia, a concorrência. Isso tudo está em mudança contínua.
Em seguida, faço os executivos da empresa se perguntarem: “O que é valor para nossos clientes?”, “Por que eles compram de nós?”.
Nesse momento, aliás, sempre faço questão de embaralhar um pouco as coisas. Peço que também pensem, com todo cuidado e seriedade, nos não-clientes. Afinal, mesmo a empresa mais dominante raramente possui mais de 30% do mercado, o que significa que 70% dos clientes potenciais não compram dela. Então, os executivos têm de se perguntar: “Por que eles não compram de nós?”, “O que é valor para esses não-clientes?”. A pergunta seguinte é: “Quais são nossos novos pressupostos?”. Em outras palavras, quero saber no que a empresa aposta suas fichas e o que ela vê como fatores determinantes.
E devemos comparar isso com as mudanças contínuas que nos cercam.
A última coisa a dizer sobre isso é: precisamos verificar constantemente nossas competências essenciais para ver se estão em dia. E devemos estar dispostos a abandonar as coisas que já não fazem mais sentido.

“Aprendi que, no Brasil, as coisas dão certo quando são feitas ao modo brasileiro. É um modo que provavelmente não funcionaria em nenhum outro lugar do mundo, mas que funciona no Brasil. Um mistério”
O que não é mistério é a genialidade de Peter Drucker. E seu centenário deve ser um grande marco para as mudanças que ele propôs em seus diversos livros e ensinamentos.
À HSM, meu agradecimento por ter possibilitado conhecer ainda mais deste grande mestre.
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20/10/2009

ADNEWS: Hollywood quer proibir uso de redes sociais

20/10/09

Notícia apresentada pelo portal publicitário traz a informação divulgada pela EFE.
"Veículos de imprensa norte-americanos informaram nesta segunda-feira (19/10) que grandes estúdios de Hollywood pretendem restringir o uso de redes sociais como Facebook e Twitter entre seus atores para evitar vazamentos sobre suas produções.

Segundo informações da EFE, os primeiros a incluir cláusulas específicas nos contratos dos atores foram DreamWorks e Disney. O texto exige a não divulgação de seus trabalhos através das ferramentas da web. Cameron Diaz e Mike Myers teriam se comprometido a não comentar sobre a continuação do filme "Shrek" no Twitter.

Casos como o de Paula Abdul, que anunciou sua saída do programa "American Idol" pela internet, causam desconfortos nos bastidores das emissoras de TV americanas.

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10/10/2009

Senado aprova polêmica lei de mídia na Argentina

da Efe, em Buenos Aires

O Senado da Argentina aprovou hoje, após quatorze horas de debates, a nova lei de meios audiovisuais proposta pelo governo de Cristina Kirchner em uma queda-de-braço com a oposição e grandes empresas jornalísticas que veem afetados seus interesses.
A nova lei foi aprovada por 44 votos contra 24, na presença de 68 dos 72 membros do Senado.
Os mais de 160 artigos da normativa já contam com o sinal verde da Câmara dos Deputados.
O resultado dessa primeira votação despertou os aplausos de um grande número de manifestantes mobilizados em frente à sede do Parlamento por grupos políticos e sociais que apoiam o governo.
Estes manifestantes seguiram os debates por meio de uma "rádio aberta" e uma grande tela de televisão instalada em um camarote da chamada "Coalizão por uma Radiodifusão Democrática".
O peronista Frente para a Victoria de Fernández sustentava ter mais dos 37 votos necessários para que a lei fosse aprovada sem nenhuma mudança em seus artigos.
Durante os debates, que começaram às 11h locais de sexta-feira (14h de Brasília), alguns senadores governistas insistiram que se tratava de uma lei que terminaria com os monopólios midiáticos, e alguns denunciaram haver recebido "pressões" da imprensa.
Governistas também acusaram a oposição de usar desculpas para demorar a aprovação da nova lei, em sintonia com os interesses de grandes conglomerados de meios de comunicação.
Pichetto sustentou que a nova lei seria aprovada sem mudar o texto aprovado pelos deputados porque "já houve um amplo consenso" na câmara legislativa, no qual o governo aceitou "grandes" modificações, entre elas que as companhias telefônicas não poderão entrar no negócio dos meios audiovisuais.
 Antes de começar os debates, o chefe do grupo de legisladores governistas tinha assegurado que entre os 72 membros do Senado havia "entre 38 e 39" votos a favor de não mudar nenhum artigo da nova lei, que substituirá a lei vigente desde a ditadura militar (1976-1983).
Os artigos questionados são os referentes à criação da Autoridade de Aplicação, encarregada de regular a mídia que, segundo a oposição, estará controlada pelo governo, e ao período que as empresas jornalísticas têm para se adaptar à nova lei.
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09/10/2009

Adolescentes, redes sociais. Comunicação e entretenimento.

Visitando alguns sites relacionados a nossa área de atuação (atividade que deve ser frequente para os profissionais de comunicação e marketing), encontrei um post do David Card, da Forrester Research que traz uma interessante informação que pode, senão nos preocupar, nos instigar a alguns questionamentos sobre as estratégias de marketing digital.
Segundo o post, dois terços dos adolescentes pesquisados pelo instituto, disseram que têm o hábito de contar aos amigos sobre os produtos que consumem, ou consultam- que é quase o dobro dos adultos - e mais de 70% dos adolescentes usam redes sociais regularmente.

 Portanto,  para que os varejistas e gerentes de produtos, é de fundamental importância tentar compreender qual é, ou quais são, as melhores formas de utilizar as redes sociais para atingir adolescentes e ajudá-los a espalhar a palavra, comprovadamente eficaz propaganda boca-a-boca (power of mounth).

A pesquisa realizada pelo instituto também apresenta um quadro de análise de audiência com base no que adolescentes usuários da rede social, afirmaram que foram as suas motivações para usá-la.
Interessante perceber que, para os adolecentes, o uso das redes sociais são ferramentas de  comunicação e entretenimento. Fica claro que, para os adolescentes, a comunicação é entretenimento.  (...) Comparado com os adultos, há mais "entertainment-driven" nas redes sociais para os adolescentes do que pode ser percebido nos adultos (ainda não contagiados pelas ferramentas e receosos dos perigos da net).

Manter contato com os adolescentes usuários das redes socias, influenciadores, pode ser a chave de estratégias digitais em marketing, particularmente explorando as características deste público.
As redes sociais podem ser um hub para obter uma tática de cross-media bem aceita, legal, "cool."
E uma uma rampa de lançamento para as modernas campanhas integradas.

O momento pede a integração. E interpretação das mudanças comportamentais dos consumidores promovidas pela inovação tecnológicas.

É hora de atenção e integração.
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07/10/2009

GESTÃO - Sucesso econômico versus aprendizado


Estes dias estive lendo o livro do Arie de Geus, A Empresa Viva.
Não houve como não relacioar as questões que mais têm influenciado as organizações nos tempos de digitalização da economia.

Se voltarmos um pouco no tempo, década de 50, quando o mundo corporativo sofreu uma grande guinada, principalmente no que concerne a importância do capital que começa a ser direcionada para o conhecimento, vamos observar que o conceito de empresa, definida pela sua capacidade de produzir bens para pessoas que estivessm dispostas a adquirir por determinado preço e, para isso esta empresa estabelecia um trinômio de fatores produtivos relacionados a trabalho, capital e terra. A combinação ideal destes fatores deveria remunerar o acionista, de maneira que os  custos deveriam ser o mínimo, os preços de venda ser os mais elevados possível e, a diferença entre ambos representaria a maximização dos lucros. Assim, o sucesso de uma organização, ou seja, ser bem sucedido, ou mal sucedido, fica em uma visão bastante clara.Uma visão simplista do processo, mas que ilustra o cenário.
Muito bem, no trinômio que citamos, todos são substituíveis, por exemplo, o trabalho pelo capital.
Este tipo de abstração nos permite direcionar a conversa para um novo patamar, até porque trabalho não é sinônimo de pessoas (que os digam os defensores da robótica). Assim, a ênfase no lucro, e a maximização (que agora situa-se no "valor", não em lucro), ignorou fatores fundamentais que passaram a agir fortemente sobre a empresa e comprometendo a sua perspectiva desobrevivência : a mudança para o conhecimento como um dos grandes ativos e a adaptação aos padrões de tempo de mudança.
Para enfrentar este novo mundo digital, de mudanças constantes, rápidas e, muitas vezes, radicais, a palavra de ordem é adaptação e conhecimento.
Jean Piaget, o pioneiro na área de aprendizado revela:
"aprendizado baseado em mudança se constroe pela capacidade de migrar e mudar, de desenvolver novas habilidades e atitudes".
Trocando em miúdos, capacidade de adaptação, ou melhor definindo, aprender.
Assim, empresa bem sucedida é aquela que é capaz de aprender. Para isso, fundamentais são as pessoas, em todos os níveis da organização, afinal o conhecimento está na mente das pessoas, no seu comportamenteo e convívio. Mas nada disso emdetrimento do capital, pelo contrário. Sob a luz do aprendizado, o desenvolvimento de pessoas e o desenvolvimento do capital se reforçam mutuamente, na relação simbiótica profícua para o ambiente organizacional e para a economia.
Portanto, a transição entre a empresa econômica e a empresa que aprende, passa a ser o centro das questões gerenciais. 


A empresa, como organismo vivo, precisa aprender e depender de seus órgãos vitais, grupos de pessoas que adaptam e crrescem, aprendem e desenvolvem, interagem com o ambiente interno e externo de forma a criar uma atmosfera positiva para a concecução do processo produtivo e mercadológico. Ou alguém esquecera que o mercado está lá, aprendendo e mudando a todo o momento?

E definindo que o sucesso econômico reside, definitivamente, no sucesso do aprendizado.
Lições a aprender....
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02/10/2009

DEU RIO!!!!!



Como muito foi fesperado, o Rio, merecidamente, receberá os Jogos Olímpicos 2016.
Essa é uma conquista de um povo lutador, que representa todo o continente que se mostra, efetivamente, fazendo parte do mundo esportivo. Com todo respeito.
E com respeito às demais postulantes, o Brasil merecia este prêmio.
Esperamos que o desenvolvimento seja grande, o legado maior que a nossa alegria de fazer deste país, representado pelo Rio de janeiro, um grande centro de desenvolvimento econômico, social, mercadológico e esportivo!
Parabéns à equipe que esteve empenhada na realização da candidatura!
E mãos à obra!
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Brasil: RIO 2016, um show de apresentação!


A apresentação da postulante Rio 2016 foi um verdadeiro show, com direito a filme de Fernando Meirelles e um discurso (desta vez) brilhante do presidente Lula.
"O COI já mostrou ser capaz de enfrentar e vencer desafios, mantendo acesa a chama de modernizar os Jogos. O desafio agora é expandir as Olimpíadas para novos continentes. É hora de acender a pira olímpica em um país tropical, na mais linda e maravilhosa cidade, o Rio de Janeiro", disse Lula (texto do UOL). 

Também fiquei impressionado com a competência dos integrantes do comitê brasileiro, que proporcionaram um momento que diginifica ser natural deste país. Momentos como este nos enche de orgulho, ainda mais comparando às potências mundias que concorrem com esse "primo pobre" que, como Davi, luta com os Golias usando a arma que tem a sua maior habilidade: envolver o público com o cenário natural da cidade, a alegria e hospitalidade de um povo bravo e lutador (no sentido bom da palavra) que está de braços abertos, como o Cristo Redentor, para receber a todos. Inclusive os Jogos Olímpicos. Valeu o empenho. A expectativa, só fez aumentar.
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Começou! É hora de definição.



As apresentações das cidades postulantes está em pleno desenvolvimento. Agora, Tóquio está fazendo a sua apresentação e, para minha surpresa, carrega um forte tom emocional, embora ainda um pouco fria.  Nada mais natural, embora a cultura oriental sempre direciona o indivíduo para emoções contidas e discrição. Ainda assim, sensibilizar parece a palavra de ordem. Respeito ao meio ambiente e à ecologia outro.
Estou gostando da apresentação. Vamos acompanhar!
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01/10/2009

Americanos não gostam da ideia de serem rastreados na web ou fora dela



E você, gosta?
Uma pesquisa realizada nos EUA pela Universidade da Pensilvânia e Universidade da California, Berkeley, indica que cerca de 2/3 dos americanos não concordam em serem rastreados na internet por anunciantes. A prática de rastrear os usuários sempre foi alvo de críticas de grupos que defendem o direito a privacidade, mas está chegando ao Congresso Norte Americano. Um deputado democrata, Rick Boucher, pretende apresentar um projeto de lei sobre privacidade e a Federal Trade Commission já indicou que vai acompanhar o assunto de perto. De acordo com o estudo das duas universidades, publicidade dirigida, planejada a partir de dados coletados online ou offline (em lojas, por exemplo) não agradam 66% dos entrevistados. Além disso, mais 7% disseram que não concordam em ser rastreados quando estão no site do anunciante, mais 18% não gostam da idéia de serem rastreados em outros sites e mais 20% responderam não concordar no rastreamento offline. Notícia do New York Times repercutida no BlueBues.
 
 

Qual a sua opinião?
No Brasil, nada de semelhante tem sido desenvolvido, embora a preocupação seja fato. No entanto, há de se ponderar a visitação desmedida de "curioso" aos mais diversos sites e, na verdade, é para isto que eles estão lá. A questão da privacidade, portanto, pode ser relativisada, uma vez que as informações das empresas, muitas vezes também são expostas, não é mesmo? Se falarmos das rede sociais então, o problema se amplifica de sorte que torna-se impossível uma regulamentação que "engesse" as estruturas de comunicação. A tecnologia está aí. Se o uso dela for coerente e em prol da evolução dos negócios e das relações, todos saem ganhando. O que precisamos, é de bom senso!
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30/09/2009

Rio 2016 gerará impactos socioeconomicos positivos no Brasil


Matéria publicada no site oficial:
http://www.rio2016.com.br/pt/Noticias/Noticia.aspx?idConteudo=1033


Rio 2016 gerará impactos socioeconomicos positivos no Brasil


Estudo da Fundação Instituto de Administração aponta expansão da indústria e serviços, aumento da arrecadação de impostos e geração de renda e emprego


A realização dos Jogos Olímpicos e Paraolimpicos de 2016 no Rio trarão benefícios significativos não só para a economia da cidade sede, como também para o Estado e o país, conforme apurado no estudo realizado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) da Universidade de São Paulo (USP), encomendado pelo Ministério do Esporte. Os efeitos multiplicadores antes, durante e após a realização do evento, como observado pelo estudo, incluem o aumento da produção, expansão dos serviços, maior arrecadação de impostos e crescimento da oferta de empregos e de massa salarial. De acordo com o resultado da pesquisa, a previsão é de que o impacto dos Jogos na economia brasileira chegue a R$ 102 bilhões.


Pelos cálculos da pesquisa, para cada US$ 1 investido, outros US$ 3,26 adicionais seriam gerados até 2027. Na cadeia de benefícios, o estudo também estima que até 2016 sejam criados 120 mil empregos por ano, passando para 130 mil a cada um dos dez anos seguintes. Isso porque, 55 setores da economia destacaram-se entre os que mais poderão se beneficiar com a realização do megaevento. Do ponto de vista nacional são eles: construção (10,5%), serviços imobiliários e aluguel (6,3%), serviços prestados às empresas (5,7%), petróleo e gás (5,1%), serviços de informação (5,0%), e transporte, armazenagem e correio (4,8%).


O estudo da FIA conclui ainda que, com base nas previsões de investimento, retorno em impostos, somados os valores da arrecadação adicional municipal, estadual e federal, corresponderá a 40% dos gastos públicos, estimados em R$ 23 bilhões, para a realização dos Jogos.


Para o presidente do Comitê de Candidatura Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, os resultados do estudo da FIA só reforçam o poder de transformação da cidade sede e do país com a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolimpicos. “Esta é a prova do quanto um evento desta magnitude pode trazer de benefícios para toda a população. Estamos certos de que o projeto Rio 2016, além de acrescentar diferencial ao Movimento Olímpico marcará positivamente a trajetória socioeconômica do Brasil”, destacou Nuzman.
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Jogos olímpicos no Brasil.
O jogo será esportivo, político e social?
Que a maioria dos brasileiros adora esportes, nós sabemos. E esportes vão além do futebol. Há tempos passamos de apenas pátria das chuteiras, para a pátria de motor, tempos de Ayrton Senna e Nelson Piquet. Passamos ainda a ser pátria de joelheiras com o sucesso da equipe nacional de vôlei e, mais recentemente, passamos por pátria dos Jogos Pan-americanos. E é aí, em competições como essa, que o país pode perceber que existem também atletismo, ginástica, natação e muito outros esportes que ficaram esquecidos pela grande imprensa.
O Pan do Rio aproximou o Brasil de modalidades que contam com o apoio e patrocinadores apenas nessas horas, como se os atletas apenas vivessem os momentos de competição. Acreditem: há profissionais de marketing esportivo de plantão para explorar apenas momento como a realização dos jogos.
Atletas, caros leitores, vivem da competição, claro. Sobretudo, vivem da preparação e dos treinamentos. Quando não há uma grande competição, ficam muitas vezes à mercê de sua própria sorte, relegados ao último plano do patrocinador para, surpreendentemente, renascer como arautos da esperança brasileira no momento da competição. Aí surgem apoiadores de todos os lados. É uma eterna e justa queixa de falta de apoio e reconhecimento pelos atletas.
Mas voltando ao Pan do Rio, se por um lado o Brasil obteve um desempenho esportivo muito expressivo, no quesito legado social o desempenho o resultado não correspondeu ao resultado dos atletas. O que foi prometido pelos organizadores, como em outros momentos políticos, ficou grande parte na promessa.
Agora vivemos duas novas expectativas: a realização da Copa do Mundo 2014, essa confirmadíssima, e a audaciosa candidatura do país para sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A candidatura Rio 2016 é baseada em quatro pilares: excelência técnica, poder de transformar a cidade e o país, agregar valor ao Movimento Olímpico e proporcionar uma experiência única para todos os envolvidos.
Como bons brasileiros, vamos torcer para que os jogos sejam realizados em terras verde-amarelas, o que faria do país uma vitrine esportiva nesse que é o maior evento esportivo do planeta. Como cidadãos, precisaremos torcer muito (vale até rezar) para que os políticos cumpram o papel social dos jogos, como bem fez Barcelona em 82, transformando a cidade e deixando um legado de fato. A perspectiva, a meu ver, é muito boa. Penso que todos os envolvidos estão imbuídos deste espírito.
A pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Administração e apresentada com exclusividade no Jornal Nacional, aponta para esse quadro de grande benefício para o país. Pesquisa de credibilidade e que fará uma grande diferença a favor do nosso bom Brasil na eleição do próximo dia 2 de outubro.
A esperança, e a expectativa, são grandes.
Que os jogos sejam um marco esportivo e social nesta nação, que a violência da cidade sede receba um cartão vermelho e que o Brasil ganhe a medalha dourada do respeito, da organização e que a comunidade suba ao pódio. E os jogos façam a comunidade brasileira subir na categoria qualidade de vida.
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O LÍDER SOLAR


Hoje, enquanto dirigia pelas ruas de São Paulo, me deparei com um caminhão que levava uma das famosas frases de pára-choque que me fez pensar. Não que eu seja adepto a filosofia que esse “meio de comunicação” proporciona, mas nunca é demais observar que, nos ditos populares e nas frases anônimas, algumas verdades sempre aparecessem.
No caso de hoje, a frase era a seguinte: “faça como o Sol que mesmo sendo maior, também deixa a lua brilhar”.
Evidente que esta é uma frase que poderia falar de inveja, mas, para mim, fala de humildade, de respeito e fala, principalmente, de postura ética e de reconhecimento.
Então comecei a traçar um paralelo entre os conceitos de liderança e os aspectos astrológicos desta questão.
Embora não sejam conclusivas, acredito que algumas questões importantes precisam ser suscitadas.
Nesta minha preliminar análise, separei algumas semelhanças e diferenças. Para começar, vamos pelas diferenças:

O Sol é o centro do sistema que, não por coincidência, leva o seu nome: sistema solar. Como o grande astro do sistema, é a grande atração. O líder não deve agir assim, ou seja, o mundo não deve girar em torno de si, como se a grande força gravitacional obrigasse a tudo que existe em seu entorno, fique em sua órbita. Liderança, portanto, não é ter tudo girando em torno de si.
Outra diferença é que o Sol, dentro deste mesmo sistema, é o maior dos astros. O líder não precisa, e não deve, ser o maior, mas deve ter o maior respeito, fruto das sua atuação e não da imposição.
Aí começam as grandes semelhanças que, se não acontecem normalmente, deveriam ser freqüentes. Vamos lá:
O sol é a importante na origem da vida (ao menos aqui na Terra). Responde pela formação de organismos vivos e, junto com a água, é a principal fonte de vida. Nas organizações, o líder deve ter esta mesma função, gerar vida, gerar inteligência. Ser, enfim, uma força para que isso ocorra.
Se a vida pode depender da parceria do Sol e da água, o líder deve se relacionar com os seus pares, formando uma aliança profícua e benéfica para o ambiente do planeta e seus habitantes.
Por outro lado, se extrairmos as proteções naturais de nosso planeta, o Sol é muito prejudicial, promovendo catástrofes climáticas, como queimadas e secas. Os líderes que se sentem livres para agir em função de sua própria existência, pode também queimar talentos, secar a inteligência e fazer minguar as equipes e organizações. Uma verdadeira catástrofe para as organizações.
Essas são apenas algumas das observações, mas há várias outras que poderíamos ficar elaborando e o assunto demoraria em se esgotar.

Considerando o SOL como o líder, o planeta como organização e os demais astros, estrelas e satélites como a equipe, construiremos um sistema muito semelhante entre galáxia e mundo corporativo.


No frigir dos ovos, algumas recomendações poderiam ser formuladas. Vamos lá:
Ao liderar, seja como o Sol que, mesmo quando não é visto durante as noites, é percebido por permitir que a Lua brilhe, ou melhor, fornecer as condições para que este brilho surja. E que ela seja tão admirada quanto o próprio astro rei.
Forneça o calor necessário para gerar vida, mas não exceda para não acabar com ela.
Mesmo quando oculto por “nuvens”, o Sol permanece aquecendo o planeta. Enquanto as nuvens são passageiras, o Sol sempre estará lá e brilhará novamente, para alegria de todo o planeta.
Sobretudo, saiba que, por mais que se esteja no centro da galáxia, tudo que estiver orbitando seja uma opção aos que estiverem sendo atraídos. A atração seja motivada pela admiração, não por pressão e imposição.
Enfim, consideramos que o bom o líder deve gerar a vida, a inteligência, integrar e agregar.


Ele permite e se orgulha de ver os seus “liderados” brilharem também.


Tudo em harmonia.


Para a continuidade do universo.
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12/03/2009

ARQUIBANCADA

Domingo de sol. De muito sol.
A expectativa começou no dia anterior. Dia de jogo decisivo.
Não via a hora de estar naquela arquibancada. Pessoas esperançosas e confiantes. Críticas e desconfiadas.
Mas o momento do time era muito bom, o que motivava a torcida a invadir todos os espaços do estádio.
Não daria outra: arquibancada lotada era diversão garantida.
Logo pela manhã eu já estava acompanhando pelas rádios o desenrolar do espetáculo, detalhes de cada time e de como já estava a chegada da torcida ao estádio.
Preparei-me como manda o figurino: camisa branca do time, que atuaria com a camisa número um, boné, calção e tudo mais. Menos a bandeira, que disso as torcidas organizadas preparariam com grande competência.
Chegada ao Pacaembu é algo mágico. Dos guardadores de carros num frenético gestual de orientação aos motoristas, para depois achacá-los com propostas de preço para “olhar” o carro até aquelas barraquinhas com um odor penetrante do sanduíche de pernil.
Naquele bairro nobre e de classe alta, a torcida invade sem cerimônia, cheia de alegria e descontração.
Parar na barraca da D.Estela e comer o tal sanduíche com uma cervejinha gelada é a minha tradição. Ali, já fico sabendo de várias novidades que nem as rádios ainda sabem. E vejo passar muita gente.
Desde aquele fulano estranho, desconfiado, até famílias inteiras ligadas pelas mãos que estão vermelhas pelo aperto firme na busca de não se perder.
E o Sol insiste em fazer a tarde ainda mais bonita. E quente.
Despeço-me da D. Estela que, rindo em sua simplicidade, me diz que um sanduíche especial me espera na saída.
Começo a andar em direção dos portões principais, quase que arrastado pela multidão.
A chegada é um pandemônio, um empurra-empurra de todos os lados até que, a muito custo, se consiga chegar às catracas que, misteriosamente, não funcionam.
Passando catraca, passa-se pela revista, nem sempre gentil, mas necessária, me diz um policial com cara de poucos amigos e, provavelmente, torcedor do rival que joga em outro estádio nesse dia.
Passando daí, chega-se ao campo. E a entrada então é uma visão linda: o campo verde se anuncia como um palco preparado para oferecer fortes emoções.
Olhar para trás e para cima, é impressionante: uma verdadeira multidão, repete síncrona as frases feitas, os refrões e, como num espetáculo de dança, todos movem-se ao sabor da coreografia nada ensaiada, mas que se mostra muito bonita e empolgante.
Subo ansioso, buscando um lugar com uma boa visão do campo, e chego ao meido da arquibancada, lugar do povo e da torcida mais apaixonada, miscigenada e, paradoxalmente, desconhecidos são amigos, quem nunca se viu, conversa animadamente, como grandes companheiros.
E é aí, nesse ponto, que se entende porque o futebol é apaixonante.
Entram os times. A aparição da primeira camisa branca na saída do túnel dos vestiários é um estouro de alegria e paixão. A torcida grita, freneticamente, o nome do time: TIMÂO E Ô, TIMÂO E Ô... para depois gritar o nome de cada um dos atletas do time em campo.
E segue o espetáculo: apito inicial, primeiros passes. Suspense em um ataque adversário, para depois sentir o alívio de um ataque que dá em nada.
E a torcida, com o sol quente na cabeça acompanha a tudo: incentiva, xinga, elogia, reclama.
O artilheiro que tantos gols fez, vira perna-de-pau no primeiro gol perdido, para, como magia, virar gênio no lance seguinte ao driblar o zagueiro adversário, mandar a bola na trave e fazer explodir a galera em um uníssono Timão e ô... que não se encerra.
E a cena do jogo, que classificou o Timão para as finais, estava fora dos gramados.
No intervalo, olho serenamente para aquele mar de camisas brancas arquibancada abaixo quando passa, como um pássaro voando velozmente, um objeto que se espatifa nas costas brancas de um torcedor já agitado pelo gol que insistia em não sair. Aí consegui ver que alguém, lá de trás, atirou um picolé de chocolate para frente, sem um alvo definido, mas que certamente atingiria um incauto qualquer.
E foi certeiro: a camisa branca ficou manchada pelo chocolate voador.
Após o impacto e, claro, o choque, a reação foi intempestiva.
O amigo virou para trás e, a plenos pulmões gritou:
- Quem foi o filho da puta que jogou essa merda?

Entre os muitos risos, gargalhadas disfarçados e comentários em tom baixo, se ouvia apenas o barulho da torcida mais distante desse lugar.
E ele repete em tom desafiador:
- Primeiro o bundão atira um sorvete de chocolate e agora foge, né? Aparece aí... quero ver.
Pedido feito, pedido atendido.
Ouço então uma voz grave lá em cima:
- Fui eu, por que?
Viro rapidamente para saber quem foi o distinto cavalheiro que cometera tal ato e, estupefato, vejo um homem de uns dois metros de altura e mais dois de largura, daqueles tipos guarda-roupas de porta dupla. Seu olhar era desafiador, embora até hoje eu acredite que ele não fizera aquilo, mas que estava disposto a entrar no caso.
Com um riso disfarçado, ele repete a pergunta ao atingido, ainda surpreso pela revelação que se apresentou:
-Fui eu mesmo que atirou o sorvete de chocolate. Algum problema?
Ao que responde prontamente o moço, ainda tremendo em suas pernas finas:
- Tem problema sim. Eu prefiro de limão.
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Taí o vídeo!

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