31/10/2008

Quando um herói tem seu dia de vilão. Usando a cabeça como um tacape!

O texto é antigo. O contexto, parece que continua o mesmo...


Tudo bem, não sou mais um garoto. Não tenho muitas falsas ilusões.Não tenho idéias fantasiosas. Nem abraço as causas que não me inspiram.
Na verdade, a vida me pauta pela realidade do dia-a-dia. Mas também, não esqueço os meus sonhos que me movem adiante, como qualquer ser humano.
Não sou herói de ninguém, sou apenas humano.
E, como na maioria deles, tenho os meus ídolos, meus espelhos, referências, enfim, personagens que de certa forma inspiram para que eu cresça, para que eu me motive, que eu aprenda e veja, neles, uma razão que me move para o futuro, para o passo além, degrau acima, novo estágio, ou uma posição melhor.
São criaturas que orbitam no imaginário de todos os seres humanos e, muitas delas embora vivam nessa aura imaculada, são seres reais, humanos como nós , de carne, osso e sangue.
E não é que alguns deles têm o sangue excessivamente quente mesmo com a alcunha de herói?
E que, no calor dessa circulação, ultrapassam limites e extrapolam para o lado negro da força, como apregoado no célebre filme de George Lucas, Star War.
Eu sei que ninguém é perfeito. Nem o perfeito idiota.
E foi como me senti, assistindo a atitude grotesca de um homem de toque refinado, de elegância dos passos e inteligência nos pés. E para a minha decepção, a inteligência parece ter ficado por ali mesmo, nos pés.
Sim porque a cabeça, com a qual deveria pensar o francês que encantava o mundo com toques sutis, foi usada exatamente com a função dos seus pés: bater com força e sabedoria num corpo estranho, redondo, sonho de muitos e conquista de poucos: a bola.
Os pés ficaram com ela. A cabeça, essa sim usada de forma impensada, estranha essa afirmação, mas fazer o que?, quando o gênio usa a cabeça como tacape?
É meus amigos, esse herói, que não me condenem pela desclassificação desonrosa do escrete nacional brasileiro, teve seu dia de vilão.
Outros fizeram isso: Maradona, Serginho Chulapa e seu eterno rival Mauro, Romário, isso só para ficarmos no campo do futebol. Aliás, o campo, é esse local próprio para o futebol e não para um ringue de luta-livre.
Não houve luta, apenas agressão, deixemos claro. E a maior, não foi a cabeçada no peito do zagueiro italiano. A maior agressão, senhores, foi a agressão feita aos olhos de milhões de pessoas que estavam mirando, no atleta, a inspiração que move alguém, mesmo em fim anunciado de carreira, em um claro exemplo de quem se superar e demonstra que todos podem ir além.
Esse é o ato do herói: motivar, estimular, entusiasmar, fazer sonhar. Sonho que se constrói em várias partidas. E, pelo que se viu, se esvai em segundos. Ele pode ter sido eleito o melhor jogador do mundial, mas para mim, o seu encanto morreu. Como um brilho que nasce, cresce e, na hora de se inscrever na eternidade, se apaga como num piscar de olhos, pelo mesmo encanto que nasceu.
O herói virou vilão.
O mundo está cheio deles. Heróis e vilões. Felizmente, existem vilões com dias de herói também. Mas o que mais nos deixa esperançosos, é que existem heróis que são e serão sempre heróis. Que não se envergonham de descer de seu pedestal e seguir a sua vida como simples mortal que todos somos. O que fica marcado nas pessoas e na história, são seus atos. Seu legado, a nossa inspiração. No futebol, literatura, medicina, propaganda, jornalismo, em casa. E sem que percebamos, vemos que os heróis de verdade, aqueles que nos motivam e nos movem silenciosamente à frente e, para maior surpresa, estão ao nosso lado.
Ao alcance da mão e, muitas vezes, à espera de um abraço.
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30/10/2008

Começamos!

Pessoal, montamos o Blog Arsenal do Markeitng para juntar munição, e armas, para conquistar espaço nesta vida, cada vez mais, competitiva.
VAmos em frente.
E à luta!
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