30/09/2009




Jogos olímpicos no Brasil.
O jogo será esportivo, político e social?
Que a maioria dos brasileiros adora esportes, nós sabemos. E esportes vão além do futebol. Há tempos passamos de apenas pátria das chuteiras, para a pátria de motor, tempos de Ayrton Senna e Nelson Piquet. Passamos ainda a ser pátria de joelheiras com o sucesso da equipe nacional de vôlei e, mais recentemente, passamos por pátria dos Jogos Pan-americanos. E é aí, em competições como essa, que o país pode perceber que existem também atletismo, ginástica, natação e muito outros esportes que ficaram esquecidos pela grande imprensa.
O Pan do Rio aproximou o Brasil de modalidades que contam com o apoio e patrocinadores apenas nessas horas, como se os atletas apenas vivessem os momentos de competição. Acreditem: há profissionais de marketing esportivo de plantão para explorar apenas momento como a realização dos jogos.
Atletas, caros leitores, vivem da competição, claro. Sobretudo, vivem da preparação e dos treinamentos. Quando não há uma grande competição, ficam muitas vezes à mercê de sua própria sorte, relegados ao último plano do patrocinador para, surpreendentemente, renascer como arautos da esperança brasileira no momento da competição. Aí surgem apoiadores de todos os lados. É uma eterna e justa queixa de falta de apoio e reconhecimento pelos atletas.
Mas voltando ao Pan do Rio, se por um lado o Brasil obteve um desempenho esportivo muito expressivo, no quesito legado social o desempenho o resultado não correspondeu ao resultado dos atletas. O que foi prometido pelos organizadores, como em outros momentos políticos, ficou grande parte na promessa.
Agora vivemos duas novas expectativas: a realização da Copa do Mundo 2014, essa confirmadíssima, e a audaciosa candidatura do país para sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A candidatura Rio 2016 é baseada em quatro pilares: excelência técnica, poder de transformar a cidade e o país, agregar valor ao Movimento Olímpico e proporcionar uma experiência única para todos os envolvidos.
Como bons brasileiros, vamos torcer para que os jogos sejam realizados em terras verde-amarelas, o que faria do país uma vitrine esportiva nesse que é o maior evento esportivo do planeta. Como cidadãos, precisaremos torcer muito (vale até rezar) para que os políticos cumpram o papel social dos jogos, como bem fez Barcelona em 82, transformando a cidade e deixando um legado de fato. A perspectiva, a meu ver, é muito boa. Penso que todos os envolvidos estão imbuídos deste espírito.
A pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Administração e apresentada com exclusividade no Jornal Nacional, aponta para esse quadro de grande benefício para o país. Pesquisa de credibilidade e que fará uma grande diferença a favor do nosso bom Brasil na eleição do próximo dia 2 de outubro.
A esperança, e a expectativa, são grandes.
Que os jogos sejam um marco esportivo e social nesta nação, que a violência da cidade sede receba um cartão vermelho e que o Brasil ganhe a medalha dourada do respeito, da organização e que a comunidade suba ao pódio. E os jogos façam a comunidade brasileira subir na categoria qualidade de vida.

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