29/10/2009

ADNEWS: Prefeitura do Rio em licitação para contratação de agências de propaganda

Prefeitura do Rio entregará R$ 60 milhões para agências publicitárias
29/10/09




A Prefeitura do Rio de Janeiro publicou um novo edital para escolher uma agência que cuidará da conta publicitária da capital carioca. As regras da licitação foram publicadas no Diário Oficial Municipal de hoje.


Segundo a nota oficial, serão escolhidas três agências, que receberão uma verba anual de R$ 60 milhões para trabalhos de comunicação e publicidade. O contrato terá validade de 2 anos e as propostas serão aceitas até 14 de dezembro.


No início deste mês, foi publicado um primeiro edital. Porém, após duas semanas, a administração optou por suspender temporariamente a licitação.


A cidade não conta com os serviços de uma agência de publicidade desde 2005. A última a realizar serviços para a capital fluminense foi a Contemporânea. Desde então, por iniciativa do então prefeito César Maia, a publicidade passou a ser feita por uma house.
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21/10/2009

"Árvores não crescem até o céu." Peter Drucker


Revisitando a Revista Management de jan/fev 2006, reencontro a excepcional entrevista feita pelo grande José Salibi Neto com o Mestre Peter Drucker. Nela podemos confirmar a visão fantástica deste que pode ser considerado um dos maiores pensadores em estratégia e gestão de todos os tempos.
Trechos que selecionei:
Como o sr. vê o processo de planejamento estratégico de uma empresa? Ele é fundamental, emsua opinião?
Acho que o planejamento é hoje mais necessário do que nunca, mas creio que precisa ser um pouco diferente do que se pensa. Devo dizer, no entanto, que não acho que possamos planejar do modo como Michael Porter recomenda. Sou um grande admirador de Michael, mas ele pressupõe que podemos obter mais dados do que é de fato possível.
Quando me sento à mesa para trabalhar com meus clientes, nós conhecemos os dados internos da empresa, mas não temos praticamente nenhum dado externo –ou, na melhor das hipóteses, temos dados externos insuficientes.
Outro ponto importante diz respeito ao verdadeiro propósito do planejamento. Seu propósito não deve ser “dizer o que devemos fazer”, e sim quando “mudar o que estamos fazendo”.
Por essa razão, um plano estratégico não é um mapa; um plano é uma direção. Confrontamos com ela nossos pressupostos e nossos desvios. Dada essa direção, será que esse pressuposto será válido daqui a três meses?

Como o sr. propõe que se faça planejamento, passo a passo?
Eu começo o planejamento olhando para o que está do lado de fora, não do lado de dentro. A maioria dos planos, ao contrário, começa olhando para o que está dentro da empresa, já que pretendem apontar o que fazer. E o que constitui o lado de fora? Os dados demográficos e populacionais, os mercados, a tecnologia, a concorrência. Isso tudo está em mudança contínua.
Em seguida, faço os executivos da empresa se perguntarem: “O que é valor para nossos clientes?”, “Por que eles compram de nós?”.
Nesse momento, aliás, sempre faço questão de embaralhar um pouco as coisas. Peço que também pensem, com todo cuidado e seriedade, nos não-clientes. Afinal, mesmo a empresa mais dominante raramente possui mais de 30% do mercado, o que significa que 70% dos clientes potenciais não compram dela. Então, os executivos têm de se perguntar: “Por que eles não compram de nós?”, “O que é valor para esses não-clientes?”. A pergunta seguinte é: “Quais são nossos novos pressupostos?”. Em outras palavras, quero saber no que a empresa aposta suas fichas e o que ela vê como fatores determinantes.
E devemos comparar isso com as mudanças contínuas que nos cercam.
A última coisa a dizer sobre isso é: precisamos verificar constantemente nossas competências essenciais para ver se estão em dia. E devemos estar dispostos a abandonar as coisas que já não fazem mais sentido.

“Aprendi que, no Brasil, as coisas dão certo quando são feitas ao modo brasileiro. É um modo que provavelmente não funcionaria em nenhum outro lugar do mundo, mas que funciona no Brasil. Um mistério”
O que não é mistério é a genialidade de Peter Drucker. E seu centenário deve ser um grande marco para as mudanças que ele propôs em seus diversos livros e ensinamentos.
À HSM, meu agradecimento por ter possibilitado conhecer ainda mais deste grande mestre.
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20/10/2009

ADNEWS: Hollywood quer proibir uso de redes sociais

20/10/09

Notícia apresentada pelo portal publicitário traz a informação divulgada pela EFE.
"Veículos de imprensa norte-americanos informaram nesta segunda-feira (19/10) que grandes estúdios de Hollywood pretendem restringir o uso de redes sociais como Facebook e Twitter entre seus atores para evitar vazamentos sobre suas produções.

Segundo informações da EFE, os primeiros a incluir cláusulas específicas nos contratos dos atores foram DreamWorks e Disney. O texto exige a não divulgação de seus trabalhos através das ferramentas da web. Cameron Diaz e Mike Myers teriam se comprometido a não comentar sobre a continuação do filme "Shrek" no Twitter.

Casos como o de Paula Abdul, que anunciou sua saída do programa "American Idol" pela internet, causam desconfortos nos bastidores das emissoras de TV americanas.

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10/10/2009

Senado aprova polêmica lei de mídia na Argentina

da Efe, em Buenos Aires

O Senado da Argentina aprovou hoje, após quatorze horas de debates, a nova lei de meios audiovisuais proposta pelo governo de Cristina Kirchner em uma queda-de-braço com a oposição e grandes empresas jornalísticas que veem afetados seus interesses.
A nova lei foi aprovada por 44 votos contra 24, na presença de 68 dos 72 membros do Senado.
Os mais de 160 artigos da normativa já contam com o sinal verde da Câmara dos Deputados.
O resultado dessa primeira votação despertou os aplausos de um grande número de manifestantes mobilizados em frente à sede do Parlamento por grupos políticos e sociais que apoiam o governo.
Estes manifestantes seguiram os debates por meio de uma "rádio aberta" e uma grande tela de televisão instalada em um camarote da chamada "Coalizão por uma Radiodifusão Democrática".
O peronista Frente para a Victoria de Fernández sustentava ter mais dos 37 votos necessários para que a lei fosse aprovada sem nenhuma mudança em seus artigos.
Durante os debates, que começaram às 11h locais de sexta-feira (14h de Brasília), alguns senadores governistas insistiram que se tratava de uma lei que terminaria com os monopólios midiáticos, e alguns denunciaram haver recebido "pressões" da imprensa.
Governistas também acusaram a oposição de usar desculpas para demorar a aprovação da nova lei, em sintonia com os interesses de grandes conglomerados de meios de comunicação.
Pichetto sustentou que a nova lei seria aprovada sem mudar o texto aprovado pelos deputados porque "já houve um amplo consenso" na câmara legislativa, no qual o governo aceitou "grandes" modificações, entre elas que as companhias telefônicas não poderão entrar no negócio dos meios audiovisuais.
 Antes de começar os debates, o chefe do grupo de legisladores governistas tinha assegurado que entre os 72 membros do Senado havia "entre 38 e 39" votos a favor de não mudar nenhum artigo da nova lei, que substituirá a lei vigente desde a ditadura militar (1976-1983).
Os artigos questionados são os referentes à criação da Autoridade de Aplicação, encarregada de regular a mídia que, segundo a oposição, estará controlada pelo governo, e ao período que as empresas jornalísticas têm para se adaptar à nova lei.
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09/10/2009

Adolescentes, redes sociais. Comunicação e entretenimento.

Visitando alguns sites relacionados a nossa área de atuação (atividade que deve ser frequente para os profissionais de comunicação e marketing), encontrei um post do David Card, da Forrester Research que traz uma interessante informação que pode, senão nos preocupar, nos instigar a alguns questionamentos sobre as estratégias de marketing digital.
Segundo o post, dois terços dos adolescentes pesquisados pelo instituto, disseram que têm o hábito de contar aos amigos sobre os produtos que consumem, ou consultam- que é quase o dobro dos adultos - e mais de 70% dos adolescentes usam redes sociais regularmente.

 Portanto,  para que os varejistas e gerentes de produtos, é de fundamental importância tentar compreender qual é, ou quais são, as melhores formas de utilizar as redes sociais para atingir adolescentes e ajudá-los a espalhar a palavra, comprovadamente eficaz propaganda boca-a-boca (power of mounth).

A pesquisa realizada pelo instituto também apresenta um quadro de análise de audiência com base no que adolescentes usuários da rede social, afirmaram que foram as suas motivações para usá-la.
Interessante perceber que, para os adolecentes, o uso das redes sociais são ferramentas de  comunicação e entretenimento. Fica claro que, para os adolescentes, a comunicação é entretenimento.  (...) Comparado com os adultos, há mais "entertainment-driven" nas redes sociais para os adolescentes do que pode ser percebido nos adultos (ainda não contagiados pelas ferramentas e receosos dos perigos da net).

Manter contato com os adolescentes usuários das redes socias, influenciadores, pode ser a chave de estratégias digitais em marketing, particularmente explorando as características deste público.
As redes sociais podem ser um hub para obter uma tática de cross-media bem aceita, legal, "cool."
E uma uma rampa de lançamento para as modernas campanhas integradas.

O momento pede a integração. E interpretação das mudanças comportamentais dos consumidores promovidas pela inovação tecnológicas.

É hora de atenção e integração.
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07/10/2009

GESTÃO - Sucesso econômico versus aprendizado


Estes dias estive lendo o livro do Arie de Geus, A Empresa Viva.
Não houve como não relacioar as questões que mais têm influenciado as organizações nos tempos de digitalização da economia.

Se voltarmos um pouco no tempo, década de 50, quando o mundo corporativo sofreu uma grande guinada, principalmente no que concerne a importância do capital que começa a ser direcionada para o conhecimento, vamos observar que o conceito de empresa, definida pela sua capacidade de produzir bens para pessoas que estivessm dispostas a adquirir por determinado preço e, para isso esta empresa estabelecia um trinômio de fatores produtivos relacionados a trabalho, capital e terra. A combinação ideal destes fatores deveria remunerar o acionista, de maneira que os  custos deveriam ser o mínimo, os preços de venda ser os mais elevados possível e, a diferença entre ambos representaria a maximização dos lucros. Assim, o sucesso de uma organização, ou seja, ser bem sucedido, ou mal sucedido, fica em uma visão bastante clara.Uma visão simplista do processo, mas que ilustra o cenário.
Muito bem, no trinômio que citamos, todos são substituíveis, por exemplo, o trabalho pelo capital.
Este tipo de abstração nos permite direcionar a conversa para um novo patamar, até porque trabalho não é sinônimo de pessoas (que os digam os defensores da robótica). Assim, a ênfase no lucro, e a maximização (que agora situa-se no "valor", não em lucro), ignorou fatores fundamentais que passaram a agir fortemente sobre a empresa e comprometendo a sua perspectiva desobrevivência : a mudança para o conhecimento como um dos grandes ativos e a adaptação aos padrões de tempo de mudança.
Para enfrentar este novo mundo digital, de mudanças constantes, rápidas e, muitas vezes, radicais, a palavra de ordem é adaptação e conhecimento.
Jean Piaget, o pioneiro na área de aprendizado revela:
"aprendizado baseado em mudança se constroe pela capacidade de migrar e mudar, de desenvolver novas habilidades e atitudes".
Trocando em miúdos, capacidade de adaptação, ou melhor definindo, aprender.
Assim, empresa bem sucedida é aquela que é capaz de aprender. Para isso, fundamentais são as pessoas, em todos os níveis da organização, afinal o conhecimento está na mente das pessoas, no seu comportamenteo e convívio. Mas nada disso emdetrimento do capital, pelo contrário. Sob a luz do aprendizado, o desenvolvimento de pessoas e o desenvolvimento do capital se reforçam mutuamente, na relação simbiótica profícua para o ambiente organizacional e para a economia.
Portanto, a transição entre a empresa econômica e a empresa que aprende, passa a ser o centro das questões gerenciais. 


A empresa, como organismo vivo, precisa aprender e depender de seus órgãos vitais, grupos de pessoas que adaptam e crrescem, aprendem e desenvolvem, interagem com o ambiente interno e externo de forma a criar uma atmosfera positiva para a concecução do processo produtivo e mercadológico. Ou alguém esquecera que o mercado está lá, aprendendo e mudando a todo o momento?

E definindo que o sucesso econômico reside, definitivamente, no sucesso do aprendizado.
Lições a aprender....
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02/10/2009

DEU RIO!!!!!



Como muito foi fesperado, o Rio, merecidamente, receberá os Jogos Olímpicos 2016.
Essa é uma conquista de um povo lutador, que representa todo o continente que se mostra, efetivamente, fazendo parte do mundo esportivo. Com todo respeito.
E com respeito às demais postulantes, o Brasil merecia este prêmio.
Esperamos que o desenvolvimento seja grande, o legado maior que a nossa alegria de fazer deste país, representado pelo Rio de janeiro, um grande centro de desenvolvimento econômico, social, mercadológico e esportivo!
Parabéns à equipe que esteve empenhada na realização da candidatura!
E mãos à obra!
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Brasil: RIO 2016, um show de apresentação!


A apresentação da postulante Rio 2016 foi um verdadeiro show, com direito a filme de Fernando Meirelles e um discurso (desta vez) brilhante do presidente Lula.
"O COI já mostrou ser capaz de enfrentar e vencer desafios, mantendo acesa a chama de modernizar os Jogos. O desafio agora é expandir as Olimpíadas para novos continentes. É hora de acender a pira olímpica em um país tropical, na mais linda e maravilhosa cidade, o Rio de Janeiro", disse Lula (texto do UOL). 

Também fiquei impressionado com a competência dos integrantes do comitê brasileiro, que proporcionaram um momento que diginifica ser natural deste país. Momentos como este nos enche de orgulho, ainda mais comparando às potências mundias que concorrem com esse "primo pobre" que, como Davi, luta com os Golias usando a arma que tem a sua maior habilidade: envolver o público com o cenário natural da cidade, a alegria e hospitalidade de um povo bravo e lutador (no sentido bom da palavra) que está de braços abertos, como o Cristo Redentor, para receber a todos. Inclusive os Jogos Olímpicos. Valeu o empenho. A expectativa, só fez aumentar.
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Começou! É hora de definição.



As apresentações das cidades postulantes está em pleno desenvolvimento. Agora, Tóquio está fazendo a sua apresentação e, para minha surpresa, carrega um forte tom emocional, embora ainda um pouco fria.  Nada mais natural, embora a cultura oriental sempre direciona o indivíduo para emoções contidas e discrição. Ainda assim, sensibilizar parece a palavra de ordem. Respeito ao meio ambiente e à ecologia outro.
Estou gostando da apresentação. Vamos acompanhar!
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01/10/2009

Americanos não gostam da ideia de serem rastreados na web ou fora dela



E você, gosta?
Uma pesquisa realizada nos EUA pela Universidade da Pensilvânia e Universidade da California, Berkeley, indica que cerca de 2/3 dos americanos não concordam em serem rastreados na internet por anunciantes. A prática de rastrear os usuários sempre foi alvo de críticas de grupos que defendem o direito a privacidade, mas está chegando ao Congresso Norte Americano. Um deputado democrata, Rick Boucher, pretende apresentar um projeto de lei sobre privacidade e a Federal Trade Commission já indicou que vai acompanhar o assunto de perto. De acordo com o estudo das duas universidades, publicidade dirigida, planejada a partir de dados coletados online ou offline (em lojas, por exemplo) não agradam 66% dos entrevistados. Além disso, mais 7% disseram que não concordam em ser rastreados quando estão no site do anunciante, mais 18% não gostam da idéia de serem rastreados em outros sites e mais 20% responderam não concordar no rastreamento offline. Notícia do New York Times repercutida no BlueBues.
 
 

Qual a sua opinião?
No Brasil, nada de semelhante tem sido desenvolvido, embora a preocupação seja fato. No entanto, há de se ponderar a visitação desmedida de "curioso" aos mais diversos sites e, na verdade, é para isto que eles estão lá. A questão da privacidade, portanto, pode ser relativisada, uma vez que as informações das empresas, muitas vezes também são expostas, não é mesmo? Se falarmos das rede sociais então, o problema se amplifica de sorte que torna-se impossível uma regulamentação que "engesse" as estruturas de comunicação. A tecnologia está aí. Se o uso dela for coerente e em prol da evolução dos negócios e das relações, todos saem ganhando. O que precisamos, é de bom senso!
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