30/09/2009

O LÍDER SOLAR


Hoje, enquanto dirigia pelas ruas de São Paulo, me deparei com um caminhão que levava uma das famosas frases de pára-choque que me fez pensar. Não que eu seja adepto a filosofia que esse “meio de comunicação” proporciona, mas nunca é demais observar que, nos ditos populares e nas frases anônimas, algumas verdades sempre aparecessem.
No caso de hoje, a frase era a seguinte: “faça como o Sol que mesmo sendo maior, também deixa a lua brilhar”.
Evidente que esta é uma frase que poderia falar de inveja, mas, para mim, fala de humildade, de respeito e fala, principalmente, de postura ética e de reconhecimento.
Então comecei a traçar um paralelo entre os conceitos de liderança e os aspectos astrológicos desta questão.
Embora não sejam conclusivas, acredito que algumas questões importantes precisam ser suscitadas.
Nesta minha preliminar análise, separei algumas semelhanças e diferenças. Para começar, vamos pelas diferenças:

O Sol é o centro do sistema que, não por coincidência, leva o seu nome: sistema solar. Como o grande astro do sistema, é a grande atração. O líder não deve agir assim, ou seja, o mundo não deve girar em torno de si, como se a grande força gravitacional obrigasse a tudo que existe em seu entorno, fique em sua órbita. Liderança, portanto, não é ter tudo girando em torno de si.
Outra diferença é que o Sol, dentro deste mesmo sistema, é o maior dos astros. O líder não precisa, e não deve, ser o maior, mas deve ter o maior respeito, fruto das sua atuação e não da imposição.
Aí começam as grandes semelhanças que, se não acontecem normalmente, deveriam ser freqüentes. Vamos lá:
O sol é a importante na origem da vida (ao menos aqui na Terra). Responde pela formação de organismos vivos e, junto com a água, é a principal fonte de vida. Nas organizações, o líder deve ter esta mesma função, gerar vida, gerar inteligência. Ser, enfim, uma força para que isso ocorra.
Se a vida pode depender da parceria do Sol e da água, o líder deve se relacionar com os seus pares, formando uma aliança profícua e benéfica para o ambiente do planeta e seus habitantes.
Por outro lado, se extrairmos as proteções naturais de nosso planeta, o Sol é muito prejudicial, promovendo catástrofes climáticas, como queimadas e secas. Os líderes que se sentem livres para agir em função de sua própria existência, pode também queimar talentos, secar a inteligência e fazer minguar as equipes e organizações. Uma verdadeira catástrofe para as organizações.
Essas são apenas algumas das observações, mas há várias outras que poderíamos ficar elaborando e o assunto demoraria em se esgotar.

Considerando o SOL como o líder, o planeta como organização e os demais astros, estrelas e satélites como a equipe, construiremos um sistema muito semelhante entre galáxia e mundo corporativo.


No frigir dos ovos, algumas recomendações poderiam ser formuladas. Vamos lá:
Ao liderar, seja como o Sol que, mesmo quando não é visto durante as noites, é percebido por permitir que a Lua brilhe, ou melhor, fornecer as condições para que este brilho surja. E que ela seja tão admirada quanto o próprio astro rei.
Forneça o calor necessário para gerar vida, mas não exceda para não acabar com ela.
Mesmo quando oculto por “nuvens”, o Sol permanece aquecendo o planeta. Enquanto as nuvens são passageiras, o Sol sempre estará lá e brilhará novamente, para alegria de todo o planeta.
Sobretudo, saiba que, por mais que se esteja no centro da galáxia, tudo que estiver orbitando seja uma opção aos que estiverem sendo atraídos. A atração seja motivada pela admiração, não por pressão e imposição.
Enfim, consideramos que o bom o líder deve gerar a vida, a inteligência, integrar e agregar.


Ele permite e se orgulha de ver os seus “liderados” brilharem também.


Tudo em harmonia.


Para a continuidade do universo.

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