07/01/2010

Ano novo, novidades também!

Retomamos as postagens no blog, depois da ressaca da virada do ano. Mal começamos 2010 e já tem notícia importante. Vejam o que o ADNews publicou:

Em quatro anos, realidade aumentada deve movimentar US$ 700 milhões

O mercado de realidade aumentada (RA) móvel vai alcançar 732 milhões de dólares em 2014, alimentado por downloads de aplicações pagas, publicidade e serviços de assinatura, segundo relatório da Juniper Research.

Em 2009 houve uma explosão de interesse em trazer aplicações de realidade aumentada e navegadores para aparelhos móveis com GPS, câmeras e bússolas. A RA móvel pode criar um novo nível de interatividade móvel em jogos, viagens, compras, redes sociais e aplicações educacionais.
Mas as previsões otimistas do ano passado foram postas em xeque pelo próprio relatório, que ressalta que apenas um pequeno número de smartphones tem hoje os recursos exigidos por aplicações desse tipo.
Mais relevante é sua afirmação de que "ainda há muita incerteza sobre como o conteúdo e os serviços de realidade aumentada deveriam ser convertidos em lucro, e que modelos de negócios as operadoras, os desenvolvedores e os provedores de conteúdo deveriam adotar", argumenta o estudo "Mobile Augmented Reality: Forecasts, Applications & Opportunity Appraisal 2009-2014". Em outras palavras: alguém pode ganhar dinheiro com RA?
A realidade aumentada refere-se de modo geral à aplicação de camadas de texto ou ilustração a fotos de objetos e locais do mundo real, mostrados em uma tela ou visor. Essa camada traz informações sobre a foto, com texto, imagens, animações e links. Ao apontar sua câmera para a Avenida Paulista, a tela poderia mostrar o nome de uma loja com uma promoção especial, as máquinas de autoatendimento bancário ou as entradas de metrô mais próximas, ou mesmo informações e links sobre algum prédio histórico.
Para fazer tudo isso, os aparelhos precisam de câmera, GPS, sensores de movimento (acelerômetros) e bússola, além de uma conexão de banda larga sem fio. O software de RA móvel usa esses elementos para identificar a localização do usuário, para depois encontrar qualquer objeto ou local ao redor que tenha sido etiquetado geograficamente (geotagged), ou seja, cuja posição no globo terrestre tenha sido associada com algum dado na internet. O software RA sobrepõe então esta informação adicional à imagem do objeto real, na tela do dispositivo do usuário.
Os autores do relatório preveem três maneiras de ganhar dinheiro com RA móvel: venda simples, onde o usuário pagaria pela aplicação na hora do download; vários esquemas baseados em assinatura - pagando por algo depois que o download inicial da aplicação RA foi feito; e dinheiro pago por anunciantes.
A Juniper estima que, apesar do crescimento no interesse, a receita global com RA móvel em 2010 não irá superar 2 milhões de dólares. Mas os pesquisadores dizem que esse valor irá aumentar dramaticamente depois disso, à medida que mais aplicações de RA forem desenvolvidas, especialmente para games móveis com recursos de RA.
Aplicações corporativas de RA se tornarão outra fonte de lucro a partir de 2012, e a publicidade baseada em RA deverá decolar à medida que marcas e revendedores explorem a "relevância de locação" para produtos e promoções.

Fonte: Network World

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